Adilson Barbosa


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Máscaras metáforas contemporâneas

A questão das máscaras está enraizada no inconsciente e no âmago da evolução humana, de épocas remotas. Através dos tempos ela representou, profundamente, a icnografia humana, seja sob aspecto Místico, religioso, social, político ou antropológico. Na África Negra a máscara é a essência da religiosidade e da vida comunitária de todos os povos, tendo marcante significado étnico, social e religioso.

Sua universalidade alcança um potencial máximo na transposição visual e plástica. Revive a representação da essência do símbolo e transcende sua forma quanto um objeto.

Ao revelar aspectos um tanto esquecidos da natureza humana. A obra vai além do objetivo artístico, é uma das principais formas de transição de informações entre o indivíduo e a realidade.

Sob o ponto de vista psicológico, a máscara está colocada na aspiração mais atávica do ser humano, seja pelo fascínio do adorno, seja pelo espírito narcísico. Comparando sua identificação com a forças de Universais, divinas ou profanas.

Ela oculta, portanto, o ser atrás de si, porém, informa ao mundo o universo onde ela habita ou deseja habitar.

O prestigiado Artista Plástico carioca Adilson Barbosa, nos apresenta seu trabalho com Máscaras Afro-Brasileiras. desenvolvido a partir de um olhar para o interior do indivíduo, onde são questionados os rótulos, no qual nos escondemos e a constante mudança de postura social à que nos submetemos. As obras baseiam-se em uma busca pela ancestralidade africana, somada com suas pesquisas com referências na diáspora Brasileira

Máscaras aponta para uma viagem de autoconhecimento para o âmago de nossa essência e a retomada de uma identidade adormecida.

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